quarta-feira, 20 de junho de 2012

A Importância da excelência na música



Excelência quer dizer que você fará o melhor possível com o que você dispõe para fazer, e não que o resultado final será uma execução perfeita e livre de erros.

Estudando a Bíblia, aprendemos que adoração está diretamente ligada a uma vida de relacionamento sincero e verdadeiro com Deus, e não à música em si. Dentro da dinâmica congregacional, a música serve apenas para ajudar a congregação a se colocar diante de Deus, e adorá-lo em espírito e em verdade.

Dentro desse contexto, não podemos perder o foco do por que estamos tocando e cantando, e de que a música em si não é o fim. No entanto, isso não quer dizer que o trabalho musical não deva ser feito com excelência. Vejamos o que a Bíblia nos fala sobre isso:

Salmo 33.3
Cantem-lhe uma nova canção; toquem com habilidade ao aclamá-lo.” (N.V.I.)

Salmo 47.7
Pois Deus é o rei de toda a terra; cantem louvores com harmonia e arte.” (N.V.I.)

1 Crônicas 15.22
E Quenanias, chefe dos levitas, tinha o encargo de dirigir o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido.” (Almeida Corrigida e Revisada Fiel.)

Eclesiastes 9.10
“O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria.” (N.V.I.)

Nos dois salmos, é repetida a ideia de qualidade e excelência técnica. A palavra hebraica utilizada no Salmo 33 tem o significado de “fazer bem feito”. No Salmo 47 dá a ideia de beleza na música, de algo harmonioso e, por consequência, que seja bem feito.
 Já o texto de 1 Crônicas se refere ao momento em que estava sendo separadas as pessoas que seriam responsáveis pela música no serviço do culto a Deus. Se você observar o texto completo, verá que todos os selecionados eram mestres em seus instrumentos. É interessante a observação que o versículo 22 faz sobre Quenanias dizendo que ele era entendido. Ele não fora selecionado para a função de “dirigir o canto” por acaso, ele tinha conhecimento, preparo e era plenamente capacitado para exercer essa função.
Já no texto de eclesiastes, Salomão dá um conselho que vale para todas as áreas da nossa vida (inclusive a música). No que você se propor a fazer, faça o melhor que você puder, dê o que pode de si para executar essa tarefa da melhor maneira que você conseguir.
Isso quer dizer que se a música não for boa, ela não serve para a adoração? Não necessariamente. Lembre-se que excelência não é a mesma coisa que perfeccionismo. Excelência quer dizer que você fará o melhor possível com o que você dispõe para fazer, e não que o resultado final será uma execução perfeita e livre de erros. Aceite suas limitações e continue trabalhando para melhorar suas falhas.

Conclusão:
A excelência técnica e a qualidade musical não são o centro da adoração, mas devem ser buscadas pelos seguintes motivos:
1. “A partir do momento que oferecemos nossos dons e talentos para Deus e para a obra ministerial, deve ser um desejo natural fazer o nosso melhor para Ele. Não porque Ele precise de nossa música, mas porque Ele é digno do nosso melhor. Nossa dedicação e compromisso devem ser uma resposta à sua grandeza.”
2. “Toda ferramenta só consegue fazer um bom trabalho se estiver em boas condições de uso. Quanto maior o nível técnico de um músico, mais orgânico e preciso será a execução de uma frase musical, mesmo que simples. Além disso, o músico deve estar preparado para executar algo complexo quando necessário.”
3. “O homem tem um prazer natural pelo ‘belo’. Aceitamos mais abertamente o que é bonito e bem feito, e tendemos a rejeitar o que é feio e desarmonioso. Uma música desarmoniosa pode desviar o foco das pessoas em adorar a Deus.”
No amor de Cristo,
Por Renan Alencar
Seminarista e musicista
ra.guitarplayer@gmail.com

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