APRENDA, OUÇA, RECEBA PALAVRAS QUE IRÃO TRANFORMAR SUA VIDA!
Total de visualizações de página
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Esses cristãos reflexivos
A importância do questionamento cristão
“Os heróis da
história da Igreja começaram justamente como crentes questionadores,
que duvidaram daquilo que todos consideravam ser o óbvio.”
A diferença sempre foi vista com
curiosidade ou estranheza. A cor de sua pele, por exemplo, pode tornar
você um estranho em alguns cenários. Já seu poder aquisitivo ou sua
educação têm a capacidade de fazer com que se destaque em determinados
ambientes. Até mesmo seu estilo de adoração, a linha teológica que você
adota ou sua preferência por algum partido político podem colocá-lo à
margem – ou para além dela – em certos casos. A verdade é que ser,
pensar, olhar ou agir de modo diferente da maioria pode empurrar
determinado indivíduo para fora dos círculos sociais e religiosos.
Fato é que, nas nossas igrejas,
sempre há uma pessoa, ou um grupo, que na maioria das vezes se sente
diferente da maioria – e gente assim quase sempre é marginalizada. Dan
Taylor, em The Myth of Certainty [O mito da certeza], chama essas
pessoas de “cristãos reflexivos”. Os menos solidários classificam-nas
como questionadoras da fé; e, muitas vezes, suas atitudes de
inconformismo fazem com que se tornem desrespeitados em suas
comunidades.
Como quase todos os protestantes sabem, no século 16 a Igreja Católica
Apostólica Romana estava empolgada acerca da emissão das famigeradas
indulgências. Elas eram alardeadas pelo clero como maneiras de reduzir o
tempo das pessoas no purgatório através da doação de dinheiro ou bens à
Igreja. Mas apesar da generalização de tal
prática, muitas pessoas não se contiveram e questionaram o programa de
indulgência proposto pelas autoridades eclesiásticas. Elas duvidaram do
que a instituição sustentava com tamanha convicção, simplesmente porque
aquilo não fazia sentido para esses cristãos questionadores. Se
permanecessem em silêncio, iriam se sentir desonestos e frustrados;
contudo, se levantassem suas questões, seriam vistos com desconfiança.
Alguns desses questionadores, como Martinho Lutero se manifestaram e
descobriram que cristãos reflexivos, já àquela altura, não tinham futuro
na Igreja.
Aproximadamente cem anos mais tarde, Galileu Galilei olhou através de
um telescópio certa noite e viu luas posicionadas como bailarinas em
órbita de Júpiter. Logo percebeu que a Igreja estava errada ao sustentar
a visão de mundo tradicional, geocêntrica, que havia herdado de
Aristóteles e Ptolomeu. Infelizmente, quando passou a questionar
abertamente a corrente majoritária, ele descobriu aquilo que Martinho
Lutero já sentira na pele: cristãos reflexivos não eram bem-vindos à
Igreja.
Uma história semelhante poderia
ser contada acerca do célebre evangelista John Wesley, que duvidava
daquilo que todos sabiam: que atividades sagradas, como a pregação,
precisavam ser desenvolvidas em espaços sagrados, como púlpitos. Por
discordar disso, ele foi à porta das minas de carvão do Reino Unido
anunciar a salvação em Jesus a trabalhadores que não freqüentavam os
templos. Poderíamos falar ainda de crentes reflexivos como Phineas
Bresee, fundador dos Nazarenos, que duvidou que pessoas pobres devessem
ser evitadas por cristãos honrados. E o que dizer de Menno Simons, o
líder dos anabatistas, que discordava da voz corrente de que cristãos
deveriam matar outros cristãos em nome de Cristo?
Questionadores contemporâneos,
como o pastor Martin Luther King Jr e o bispo Desmond Tutu, duvidaram
que a raça fosse um fator de comunhão, e enfrentaram forte oposição por
isso. Já líderes como Bill Hybels ou Rick Warren, com suas propostas de
uma nova eclesiologia, ou talvez você, com suas idéias ainda não
devidamente expostas, também tendem a provocar certo desconforto devido a
suas posturas... Os heróis que estudamos na história da Igreja
começaram como cristãos reflexivos que duvidaram daquilo que todos
consideravam ser o óbvio. Como conseqüência foram, em quase todos os
casos, marginalizados. Quando comunidades habitualmente marginalizam ou
excluem seus membros mais reflexivos – aqueles que fazem perguntas
difíceis sobre coisas que são completamente basilares para a maioria –, é
claro que os que são estigmatizados acabam feridos.
A comunidade que exclui, no entanto, também é ferida, porque ao agir
assim corta da própria pele recursos de crescimento e de renovação. Além
disso, constrói resistências exatamente para aquilo que em breve será
necessário, o que deixa no ar uma pergunta urgente: quem são os cristãos
reflexivos, que talvez sintam que já estão com a camada de gelo bem
fina nas margens, ou seja, prestes a serem marginalizados por completo? E
o que seria necessário para dizer-lhes que eles são queridos,
necessários e respeitados, que a sua diferença não é um problema a ser
resolvido por meio da pressão para que se amoldem, mas que sua atitude
questionadora é um recurso?
Aqui vai uma sugestão: que esses
cristãos reflexivos sejam ouvidos! Tentemos entender suas perguntas,
frustrações e novas idéias, mesmo que não concordemos com suas
inquietações. Sejamos atenciosos, dando-lhes espaço para serem quem são,
mesmo se pensam diferente da maioria. Às vezes, talvez seja preciso se
posicionar entre eles e seus críticos mais contundentes a fim de
defendê-los das forças que mantêm as fronteiras e promovem a exclusão.
Um coração bondoso e um ouvido disposto a escutar podem manter os
cristãos reflexivos dentro da comunidade – e, se a renovação vier das
margens, como quase sempre parece ser o caso, então, ao amputarmos essas
nossas margens, fazemos aquilo que os chefes dos sacerdotes e escribas
fizeram quando uma voz necessária apareceu às margens de sua comunidade.
Será que estamos escutando seu clamor?
(Tradução: Jorge Camargo)
Brian McLaren fundou e foi por muitos anos pastor da Cedar Ridge
Community Church, nos arredores de Washington D.C. (EUA). É palestrante
e autor de vários livros, dentre eles A mensagem secreta de Jesus e
Uma ortodoxia generosa.
Uma ortodoxia generosa.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
A Importância da excelência na música
Excelência
quer dizer que você fará o melhor possível com o que você dispõe para fazer, e
não que o resultado final será uma execução perfeita e livre de erros.
Estudando
a Bíblia, aprendemos que adoração está diretamente ligada a uma vida de
relacionamento sincero e verdadeiro com Deus, e não à música em si. Dentro da
dinâmica congregacional, a música serve apenas para ajudar a congregação a se
colocar diante de Deus, e adorá-lo em espírito e em verdade.
Dentro
desse contexto, não podemos perder o foco do por que estamos tocando e
cantando, e de que a música em si não é o fim. No entanto, isso não quer dizer
que o trabalho musical não deva ser feito com excelência. Vejamos o que a
Bíblia nos fala sobre isso:
Salmo
33.3
“Cantem-lhe uma nova canção; toquem com
habilidade ao aclamá-lo.” (N.V.I.)
Salmo
47.7
“Pois Deus é o rei de toda a terra;
cantem louvores com harmonia e arte.” (N.V.I.)
1
Crônicas 15.22
“E Quenanias, chefe dos levitas, tinha
o encargo de dirigir o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido.”
(Almeida Corrigida e Revisada Fiel.)
Eclesiastes
9.10
“O que as suas mãos tiverem que fazer,
que o façam com toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há
atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria.”
(N.V.I.)
Nos
dois salmos, é repetida a ideia de qualidade e excelência técnica. A palavra
hebraica utilizada no Salmo 33 tem o significado de “fazer bem feito”. No Salmo
47 dá a ideia de beleza na música, de algo harmonioso e, por consequência, que
seja bem feito.
Já
o texto de 1 Crônicas se refere ao momento em que estava sendo separadas as
pessoas que seriam responsáveis pela música no serviço do culto a Deus. Se você
observar o texto completo, verá que todos os selecionados eram mestres em seus
instrumentos. É interessante a observação que o versículo 22 faz sobre
Quenanias dizendo que ele era entendido. Ele não fora selecionado para a função
de “dirigir o canto” por acaso, ele tinha conhecimento, preparo e era
plenamente capacitado para exercer essa função.
Já
no texto de eclesiastes, Salomão dá um conselho que vale para todas as áreas da
nossa vida (inclusive a música). No que você se propor a fazer, faça o melhor
que você puder, dê o que pode de si para executar essa tarefa da melhor maneira
que você conseguir.
Isso
quer dizer que se a música não for boa, ela não serve para a adoração? Não
necessariamente. Lembre-se que excelência não é a mesma coisa que
perfeccionismo. Excelência quer dizer que você fará o melhor possível com o que
você dispõe para fazer, e não que o resultado final será uma execução perfeita
e livre de erros. Aceite suas limitações e continue trabalhando para melhorar
suas falhas.
Conclusão:
A
excelência técnica e a qualidade musical não são o centro da adoração, mas
devem ser buscadas pelos seguintes motivos:
1.
“A partir do momento que oferecemos nossos dons e talentos para Deus e para a
obra ministerial, deve ser um desejo natural fazer o nosso melhor para Ele. Não
porque Ele precise de nossa música, mas porque Ele é digno do nosso melhor.
Nossa dedicação e compromisso devem ser uma resposta à sua grandeza.”
2.
“Toda ferramenta só consegue fazer um bom trabalho se estiver em boas condições
de uso. Quanto maior o nível técnico de um músico, mais orgânico e preciso será
a execução de uma frase musical, mesmo que simples. Além disso, o músico deve
estar preparado para executar algo complexo quando necessário.”
3.
“O homem tem um prazer natural pelo ‘belo’. Aceitamos mais abertamente o que é
bonito e bem feito, e tendemos a rejeitar o que é feio e desarmonioso. Uma
música desarmoniosa pode desviar o foco das pessoas em adorar a Deus.”
No amor de Cristo,Por Renan Alencar
Seminarista e musicista
ra.guitarplayer@gmail.com
Assinar:
Postagens (Atom)
kelly Blima lança mais um single -CREIO
Mais uma novidade que a Kelly Blima apresenta para seu público evangélico. Dessa vez o clipe " Creio " com uma super produção ...
-
Pr. Marcus Gregório – Por um Milagre na minha família. Por um Milagre na minha família. 1) As Mentiras que podem sabota...
-
Realese - SCOOBY T alvez você não conheça o cantor Daniel dos Santos Carvalho , mas sem dúvida já se impressionou e adorou ao som de Sco...
-
Mais de 1.000 pessoas compareceram no dia 30 Dez 2013 o penúltimo dia do ano no Monte das Oliveiras em Caioaba - N.Iguaçu, para agr...